terça-feira, 30 de setembro de 2008

Mudança de endereço

Oi, amigas,

Acabei de escrever meu novo post no novo blog, no site Mãe de Primeira.
Entrem lá para ver: http://www.maedeprimeira.com.br/blogmae/

Espero vocês.
Beijos.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Novo site

Oi, amigas,
Para começar o post de hoje, quero avisar que a partir de semana que vem, estarei escrevendo no site Mãe de Primeira, espaço que já venho anunciando para vocês há um tempo. Todos os meus posts daqui já estão lá, e logo todos os do Globo Online também estarão. Espero que gostem de lá.



O site ainda não está completamente pronto, mas já posso começar a escrever no blog, e conforme as novidades forem surgindo, vou apresentando para vocês.

Bem, hoje quero comentar um pouco o post de semana passada sobre medo.


Algumas pessoas questionaram o fato de a Júlia conhecer a palavra medo. Na verdade, eu mesma ensinei a palavra a ela, nomeando o que ela estava sentindo, o que acho positivo. Nunca fui de colocar medo nela, a música Boi da cara preta, que até foi citada em um comentário, ela só aprendeu no colégio, mas sem nenhuma conexão com medo, e adora, vive cantando. Apresentei a palavra medo a ela em um momento em que estava demonstrando medo do mar, eu disse que o que ela estava sentindo era medo, mas que ela não precisava se sentir assim, que eu estava ali, que o mar não faria nada com ela, que estava segura com a mamãe e o papai, que se o mar fosse mau, suas amiguinhas não gostariam tanto de brincar na água... Não adiantou muito, ela continua com medo, mas vou continuar conversando com ela, mas sem obrigá-la a fazer o que não quer.




De toda forma, fiquei feliz com os comentários, dicas e em saber que não sou a única a estar passando por isso.

Bem, tenho um assunto muito sério para tocar aqui no blog, mas hoje já está tarde e estou muito cansada para começar a escrever um post que sei que será grande; então deixarei para a próxima semana.

Hoje tem foto da Júlia, fazendo pose de vestido novo.

Beijos e até o próximo post.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Medo

Oi, amigas,



Na semana passada, eu disse que o nosso site entraria no ar e que escreveria meu post da semana lá. Mas aprendi que não devemos nos precipitar nesses casos, a construção de um site é que nem obra, nunca fica pronta quando achamos!



O site deve ficar pronto logo, mas não vou esperar, é melhor ir escrevendo por aqui, né? Mas podem deixar que assim que estiver no ar, deixo aqui o endereço, além de mandar por email para todos.



Bem, hoje vou falar sobre uma coisa que vem me preocupando. A Júlia vem demonstrando medo de algumas coisas, e agora aprendeu a falar a palavra medo e usa para se referir às coisas que tem medo.



O primeiro medo que ela demosntrou foi de água do mar. Quando ela era menor, não tinha medo, até gostava. Mas um dia, eu entrei no mar com ela e quando estava saindo com ela no meu colo, uma onda forte veio e me derrubou. Não aconteceu nada com ela, eu caí sentada, mas depois disso ela nunca mais quir entrar na água, não gosta nem de chegar perto, acho que foi o susto, outra palavra que ela também já fala. O Marcio fica decepcionado pois adora mar e queria muito entrar com ela. Mas é só chegarmos perto da água que ela começa a chorar e não quer sair do lugar. Não fica nem no rasinho, e se a água molha o pé dela, ela faz um escândalo. Júlia aprendeu a falar medo na semana passada, agora quando vê o mar, mesmo que estejamos passando de carro, ela fala "má, medo". Mas ela gosta de praia, adora brincar de areia, fazer bolo etc. É só ficar longe da água.



Outro medo que ela está demonstrando é de personagens em festas e teatros. As vezes em que fomos a festas em que havia personagens "ao vivo", ela nunca quis chegar perto, ficava no meu colo, abraçada em mim, vendo de longe. No sábado, eu ia levá-la ao teatro, mas antes da peça, os personagens saem pelo shopping distribuindo panfletos, fazendo comercial da peça, ela ficou com medo, veio para o meu colo e não quis ir de jeito nenhum. Tentei convencê-la, conversei, mostrei os panfletos das várias peças para ela escolher, mas ela não quis entrar, então não insisti mais nem obriguei, respeitei a vontade dela.



Ontem, fomos assistir ao show dos Backyardigans. Expliquei como seria várias vezes. Ela entrou bem na casa de espetáculos. Quando começou, ela estava no colo do pai, e ficou com muito medo, toda tensa e dizendo medo. O Marcio disse que ela nem se mexia. Mas ele foi conversando com ela, mostrando, até que ela viu que eles ficariam lá no palco e se acalmou. Na segunda parte do show, já estava relaxada e curtindo. Mas sempre que comento o show, ela diz "medo". E olha que ela AMA os Backyardigans!



Alguma de vocês já passou por situações assim? Vocês acham isso preocupante ou normal? Vou ficar esperando seus comentários pois estou precisando de uma luz sobre isso.



Ah, hoje não tem foto pois estou com algum problema no meu computador que quando conecto a máquina digital, o computador congela. Já chamei um técnico para vir ver o que está acontecendo.



Beijos e até o próximo post.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Novo espaço

Oi, mamães,

Esta semana, ficará pronto o nosso site, o Mãe de Primeira.
Então, vou esperar para escrever o post desta semana lá.
Assim que estiver no ar, aviso por aqui, além de mandar um email avisando também.

Beijos e até lá.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Como anda a Júlia


Oi, mamães,

Hoje vou falar da Júlia, já faz um tempinho que não conto as novidades dela.

Neste último mês, o desenvolvimento dela foi visível, impressionante. Ela está muito mais solta, mais simpática com as outras pessoas, menos dependente e se comunicando bem melhor. Até acredito que o fato de ela estar se comunicando melhor tenha lhe dado mais confiança e tenha ajudado no desenvolvimento nas outras áreas também.

Na área da linguagem, ela está naquela fase papagaio, repete tudo que escuta, até na televisão. É claro que repete do jeito dela, no caso, o final das palavras, mas fica claro que está testando os sons, reconhecendo-os, tentando reproduzi-los, às vezes repete a palavra mais de uma vez de formas diferentes. Uma coisa engraçada é que ela já conhece os comerciais do Discovery Kids, então ela já sabe o que vão falar e fala junto. Faz a mesma coisa com músicas, fala as palavras que conhece e sabe na hora em que vão aparecer.

As pessoas que não convivem com ela ainda não entendem bem o que ela quer, mas ela está tentando, está no caminho de construção da sua linguagem, e faz isso acertando e errando, como acontece com todas as outras construções que fazemos pela vida. E como em todas elas, é importante que não tenha medo de errar, que aprenda com o próprio erro.

Na área social, ela está mais solta, menos tímida. Quando vamos a uma festinha, ela já chega andando, segurando o presente, já começa a explorar o ambiente, a procurar brinquedos, novidades, sempre pede para ver a mesa, anda no meio das pessoas, vai aonde quer sem precisar ficar de mão dada comigo. Isso me deixa muito feliz. É muito chato quando a criança vira um "bichinho do mato", como costumamos dizer. Mas mais do que chato, acho que a criança que não consegue se soltar sofre pois gostaria de ir e não tem coragem. Espero que ela continue se tornando cada dia mais independente.

A Júlia sempre teve uma característica de não gostar de ficar sozinha, de não querer brincar sozinha. Ela continua assim, mas às vezes quando estou no quarto dela e vejo que está se distraindo com alguma coisa sozinha, deixo, não interfiro, pois acho importante ela saber se divertir sozinha.

Na escolinha, ela está cada dia melhor. Quando as aulas voltaram, ela chorou um pouquinho alguns dias, até que em um determinado dia, levou um brinquedo para lá e entrou superbem, animada, doida para mostrar o que tinha levado. A professora também sentiu isso, percebemos o quanto ter um objeto de casa com ela na escola a deixou mais segura, por isso, desde que percebemos isso, ela escolhe um brinquedo ou livro ou qualquer outra coisa que queira levar para a escola todo dia. Sempre antes de sairmos, vou com ela para o quarto e ela escolhe. E isso ajudou em outra coisa que também estava atrapalhando na hora da entrada: ela costumava dormir no carrinho e quando chegava lá acordava de mau humor. Agora ela vai acordada, segurando o brinquedo, doida para chegar e mostrar para todos. Quando chega lá, pula do carrinho e vai correndo mostrar, feliz da vida.

Quanto ao desenvolvimento cognitivo, ela também está ótima. Sempre percebo as associações que ela faz, lembrando de coisas que já aconteceram, ou que ela viu ou escutou ou falei para ela. A Miriam, que tem me ajudado com ela, diz que nunca viu uma criança tão inteligente! É claro que rola um exagero, mas ela está realmente muito esperta.

Na área motora, ela não podia estar melhor. Todas as mães que convivem com ela desde bebê sempre notaram seu bom desenvolvimento motor. E hoje percebo que ela tem um bom desevolvimento tanto dos grandes músculos quanto dos pequenos. Ela tem o andar muito firme, corre o tempo todo, pula, dança, e também faz todos os movimentos menores, com os dedos, o movimento de pinça, para pegar as coisas. Ela consegue pegar coisas pequeninhas no chão, pega várias coisas ao mesmo tempo, e segura no lápis direitinho com as duas mãos. Quando estamos brincando de desenhar e estamos com algum livrinho de pintura, ela especifica a parte que vai pintar. Por exemplo, diz "pé" ou "mão" ou "beça", e vai com o lápis direitinho naquela direção, é claro que não consegue pintar dentro da linha (já era pedir demais, né?) mas pinta por perto.

A única coisa que ainda percebo é que ela não interage muito com crianças da sua idade, mesmo com as que conhece e convive. Ela ainda prefere interagir com os adultos ou crianças maiores. Sei que isso é normal, mas como vejo algumas crianças da idade dela começando a interagir com os outros, fico um pouco ansiosa; mas também sei que cada criança tem seu ritmo. Não posso dizer que ela não interaje, às vezes brinca um pouquinho, mas ainda prefere ficar sozinha ou com um adulto, o que é normal pois ainda não quer dividir os brinquedos nem a atenção dos adultos. Mas ela conhece todos os amiguinhos pelo nome, fala do jeito dela e fica feliz quando os vê. Adora ver as fotos em que está com eles. Quando pergunto quem vem ao aniversário dela, ela fala o nome de todos eles. Uma gracinha!

Esta fase em que ela está é realmente uma delícia! Estou curtindo tanto! É cada dia uma descoberta, uma novidade. Ela está descobrindo o mundo, interagindo com ele, fazendo suas escolhas, decidindo o que gosta e o que não gosta. Estou cada dia mais encantada!

Bem, espero não ter parecido muito coruja no post de hoje.

Vou ficar esperando os comentários de vocês, contando sobre o desenvolvimento de seus baixinhos.

Beijos e até o próximo post.

PS: Já ia esquecendo de dizer, o nosso site está quase pronto. Acredito que daqui a uma ou duas semanas, já estaremos no nosso cantinho!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Sinto a presença de Deus

Olá mamães,
A semana toda, pensei sobre o que escreveria hoje, já tinha até decidido; mas hoje de manhã, com a Júlia no meu colo, lembrei da coluna de ontem da Martha Medeiros na Revista de Domingo do Globo e resolvi mudar.

Ela fala na coluna sobre as manifestações de Deus em nossa vida, sobre os momentos especiais em que sentimos a Sua presença.

Quando li, a primeira coisa que veio à minha cabeça foi o sorriso da Júlia. Quando ela sorri, o mundo se ilumina, e não existe prova maior do que Deus existe e está presente em nossas vidas.

Mas hoje de manhã, ela estava mamando no meu colo (coisa que não costuma mais fazer), com um braço em volta do meu pescoço, em um abraço apertado, a cabecinha deitada no meu ombro, e segurando a mamadeira com a outra mão. Estávamos só nós duas no meu quarto, estava silêncio, e eu senti a presença de Deus naquele momento só nosso.



É claro que Deus se manifesta de várias formas, e Martha Medeiros citou várias com seu texto sempre lindo e perfeito. Mas acredito que nenhuma forma é mais sublime do que em uma criança.

Sinto a presença de Deus quando a Júlia abre aquele sorriso sincero, irresistível, que me desmonta.

Sinto a presença de Deus quando ela me abraça sem que eu precise pedir, simplesmente porque está com vontade abraçar a mamãe bem apertado.

Sinto a presença de Deus quando ela fala "mamãe".

Sinto a presença de Deus quando ela vem correndo, daquele jeitinho rebolativo só dela, e com um sorriso de felicidade pura no rosto.

Sinto a presença de Deus quando ela ne aninha em mim durante o sono.

Sinto a presença de Deus quando a vejo se aninhando no pai durante o sono.

Sinto a presença de Deus quando vejo a Júlia e o pai juntos, brincando, se amando, os dois amores da minha vida.

Sinto a presença de Deus quando olho para a minha filha e lágrimas vêm aos meus olhos.

Sinto a presença de Deus quando escuto aquela gargalhada sonora e gostosa que só ela sabe dar.

Sinto a presença de Deus quando vejo os avós se emocionarem com ela.


Poderia ficar aqui escrevendo e citando tantos momentos em que sinto a presença Dele, mas vou deixar que vocês completem esse texto. Deixem seus comentários completando a frase: Sinto a presença de Deus quando...

As fotos de hoje foram tiradas na festinha de uma amiguinha na semana passada. São fotos para vocês poderem vê-la em situações diferentes.

Vou ficar esperando os comentários, hein?

Beijos e até o próximo post.





sábado, 16 de agosto de 2008

Educar, uma questão de amor


Oi, mamães,

O assunto de hoje já foi abordado por mim outras vezes no blog, mas é um assunto que vai nos perseguir a vida toda, né? E, pelo que a minha mãe diz, as questões só vão mudar, mas sempre vão existir as dúvidas de como educar, de como impor limites, quando...

A Júlia está em uma idade em que precisa de limites, até porque ela não tem senso do perigo. Então, a primeira necessidade de limites já se impõe para a segurança física dela. Ela adora pular na cama, escalar as coisas, subir escadas, e cabe a nós ver se e até que ponto ela pode fazer o que deseja.

Mas além dos limites, a educação também tem outros aspectos. Por exemplo, agora que a Júlia está aprendendo a falar, estou insistindo que fale palavras como "obrigada", "de nada", "por favor"; sempre uso essas palavras na frente dela para servir como exemplo (quando ela não está perto também uso!), e agora estou destacando mais a importância disso.

Na questão da fala, tenho enfatizado outra coisa: não permito que ela fale mole, arrastado, choramingando, fazendo manha. Algumas pessoas podem até achar que ainda é cedo e que estou sendo dura, mas acho que é trauma. Eu tenho uma prima que falava mole quando criança, e quando cresceu, continuou falando assim, o que se tornou motivo de piada na família, e mesmo quando ela era criança, era irritante escutá-la falando. Então, quando a Júlia chega me pedindo alguma com aquela fala arrastada, cheia de manha: "Mamãaaaaae, quéeeeio cóooooio"; eu logo digo: "Assim, mamãe não entende o que a Júlia quer, vamos falar direito?"; aí falo com a voz firme: "Mamãe, quero colo", e ela repete, me imitando: "Mamãe, quéio cóio". Agora, nem preciso mais falar, é só dizer que não estou entendendo, que ela já repete a frase sem a manha.

Uma outra coisa que tenho ensinado à Júlia e que estou orgulhosa com os resultados é a arrumar o quarto. De novo, algumas pessoas podem achar cedo, mas não é, acredito que a organização seja uma coisa que se aprende desde pequeno, mas também sei que algumas pessoas têm uma tendência maior pra isso.

É claro que não faço da arrumação do quarto uma obrigação ou algo chato; muito pelo contrário, crio situações para que aquele momento se torne lúdico, prazeroso, e sempre ajudo. Por exemplo, quando as peças de encaixe estão jogadas pelo quarto, em determinado momento, digo: "Júlia, vamos guardar essas pecinhas que estão no chão?" E começo a guardar, uma por uma, sem pressa. Quando ela vem me ajudar na hora, elogio e fazemos brincadeiras tipo, ela coloca uma peça, eu coloco outra, e isso é sempre acompanhado de elogios e palmas (ela adora ser aplaudida!). Quando ela não vem na hora, começo a arrumar sozinha e a me auto-elogiar, falo de mim o que falaria para ela: "Nossa, como a mamãe é linda, tá arrumando tudo. Palmas pra mamãe!" Aí ela logo se interessa e vem me ajudar. Agora, percebo que ela já guarda algumas coisas sozinha, por exemplo, se encontra uma peça de encaixar fora do balde, vai até lá, abre o balde e guarda. Uma gracinha. Nunca precisei brigar com ela para fazer isso, é um momento em que ela aprende brincando.

Um outro aspecto que também faz parte de educar é a questão da hora de dormir e como dormir. Confesso que esse é uma aspecto que não posso me vangloriar muito. Gostaria muito que a Júlia aprendesse a dormir sozinha, sem precisar de mim ou do bico da mamadeira, também sei que só depende de mim ensinar, mas ainda não tive essa força de vontade.

Mas também não posso reclamar, o esquema da hora de dormir da Júlia não é dos piores, já escutei e li relatos muito piores.

Hoje em dia, está funcionando assim: quando chega a hora, ela logo demonstra que está cansada e começa a pedir para mamar. Então, deito com ela na minha cama, onde ela mama deitada bem pertinho de mim e brincando com o meu cabelo; às vezes faz questão da presença do pai também, e não sossega até que ele deite do outro lado. Quando ela pega no sono, eu a levo para o berço, onde dorme a noite quase toda. Ela não tem acordado de madrugada, quando acontece é só uma vez, lá pelas cinco da manhã, para mamar. Nesse momento, eu a levo para a minha cama, ali ela mama e volta a dormir, e eu também, por isso é muito comum eu não levá-la de volta para o berço e ela ficar na nossa cama até a hora de acordar, lá pelas oito.

Mas a maior questão é o horário de dormir. A Júlia não tem uma hora fixa para dormir, depende se ela tirou algum cochilo durante o dia ou não. Ela geralmente não dorme até a hora da saída da escola, vai direto, aí, na hora de voltar pra casa, ela está bem cansada e apaga. Na verdade, depende de como voltamos para casa. Se ela vem no carrinho, acaba dormindo, e quando chega em casa não acorda de jeito nenhum, nem "com reza brava", só acorda lá pelas sete e pouco, e depois só vai dormir pelas onze da noite. Se pegamos um táxi para voltar pra casa (uma corrida rápida de cinco minutos), ela não dorme, chega em casa animada, janta, brinca, e lá pelas oito já está implorando por uma mamadeira para dormir. Eu preferia que esse fosse o horário dela, mas não tem como voltar para casa todo dia de táxi, né? O meu bolso não agüenta. Quando estou de carro e ela vai na cadeirinha dela, às vezes dorme, às vezes não. Depende do trânsito e do cansaço dela.

Vocês têm alguma sugestão para que eu consiga regularizar a hora em que a Júlia vai dormir? Toda ajuda é bem-vinda! Não deixem de comentar os outros assuntos também, e se tiverem, deixem dicas de como lidar com algumas situações cotidianas. Os bons exemplos servem para serem imitados!

Ah, antes de terminar, viram como ela está linda na foto de vestidinho! Pronta para ir pra festa da amiguinha!

Beijos e até o próximo post.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Mãe é mãe, pai é palha

Oi, amigas,

Como foi o dia dos pais? Espero que tenha sido uma data iluminada e abençoada na família de vocês.

Aqui, foi tudo ótimo. No sábado, foi a festinha do dia dos pais da escola da Júlia. Eles fizeram uma comemoração para a família toda no Parque da Cidade. Teve teatrinho de fantoches e as crianças cantaram uma musiquinha muito linda para os papais. O Marcio até chorou, e olha que a Júlia nem cantou e dançou direito, como fez depois em casa ao assistir ao vídeo. Depois, nos dividimos entre as duas famílias. Sábado com o meu pai e domingo com o pai do Marcio. E foi uma delícia ver como a Júlia cada vez mais gosta dos avôs, dá gargalhadas, faz gracinhas pra eles. Muito lindo!

O dia dos pais me fez pensar sobre como o papel do pai mudou na família. Na geração dos nossos pais, e mais ainda na dos nossos avós, o pai era principalmente o provedor, aquele que trabalhava muito para sustentar a casa, e quando chegava do trabalho, tinha tudo pronto e só fazia o que tivesse vontade (ler jornal, assistir noticiário na TV, ver futebol, descansar, dormir), e muito poucos se preocupavam em brincar com seus filhos, a maioria não considerava isso tarefa do pai. Muitos eram carinhosos, atenciosos, mas poucos brincavam.

Já escutei várias pessoas dizendo que se surpreenderam com os pais depois que eles se tornaram avôs, pois agora brincam com os netos, coisa que não faziam com os filhos. E já escutei também a desculpa deles: "na época eu trabalhava muito e não tinha tempo pra isso".

Acho que somos felizardos de vivermos numa época em que o papel do pai não é mais só o de provedor. É muito bom para todos da família que o pai seja aquela figura amiga, que brinca, ri, joga pra cima, dá comida, dá banho, troca a fralda, leva para passear, faz dormir, dá mamadeira...

É bom para nós, mamães, que podemos contar com alguém para nos ajudar e dividir, pelo menos algumas tarefas; para os pais é ainda melhor, pois estão criando um vínculo mais forte com seus filhos e os conhecendo melhor; e o maior benefício de todos vai para o filho que tem um pai realmente presente, com quem pode contar para tudo. Tenho certeza de que o relacionamento que nossos filhos têm com os pais vai gerar uma bela amizade, sem comparações.

A frase que coloquei no título escutei ontem pela primeira vez, a minha sogra que disse. A mãe dela costumava falar isso. Na época, acho que a frase se encaixava bem ao papel dos pais. Hoje em dia, não.

O Marcio é o tipo de pai com quem posso contar sempre. Às vezes, preciso trabalhar no final de semana e deixo a Júlia por conta dele. Ele a leva para passear, dá banho, comida, brinca, desenha, vai para o computador com ela procurar vídeos no Youtube dos personagens que ela gosta. Eles se divertem e eu posso trabalhar em paz. Aliás, já até saí duas vezes à noite (uma para o ir ao teatro e outra ao cinema) e ele ficou ela, que me deu até tchau e mandou beijinho quando entrei no elevador.

Todos os dias quando ele chega em casa, vai direto procurá-la e é recebido com um gostoso abraço e um beijo. A coisa mais linda.

Não sei se isso acontece com vocês, mas cada vez que vejo os dois juntos, o meu amor por ele aumenta mais e tenho ainda mais certeza de que escolhi muito bem o meu marido e pai da minha filha.

Quero deixar aqui os parabéns para todos esses paizões: Marcio, Léo, Serginho, Rogério, Eduardo, Luiz Arthur, Fausto, Guilherme, Alfredo, Vinícius, ... só para citar alguns que conheço, lembrei agora e sei que assumiram de verdade o papel de pais. Claro, os meus parabéns se estendem a todos os pais.

Espero comentários de vocês contando sobre os papais dos seus filhos e histórias de como é a convivência deles com seus baixinhos.

Beijos e até o próximo post.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Aventura no shopping




Oi, amigas,

Estou muito feliz por vocês continuarem mandando seus comentários. É sempre bom ler as opiniões e conselhos de vocês, isso sempre me ajuda.

Pelo que vocês escreveram, vi que também são festeiras como eu, acham importante comemorar o aniversário de seus baixinhos. A festinha da Júlia já está resolvida. Farei em um dia de semana (que não terá aula) aqui no play do meu prédio. Será uma festa para crianças, elas serão o foco. Contratei um trenzinho de lanches, que só servem coisas que elas gostam, e vou alugar vários brinquedos (escorregas, casinhas, gangorras) e um pula-pula, que a Júlia ama. Farei uma mesa simples, bolas, brigadeiro e pronto. Tudo será feito com muito amor e carinho e tenho certeza de que a Júlia e as crianças vão se divertir pra valer. Os convidados serão os amiguinhos dela, nada de filho de conhecido que ela nem conhece... só amiguinhos mesmo. Mas ainda faltam 2 meses.

Bem, vamos ao assunto de hoje. No sábado à noite, fomos com a Júlia para o Barra Shopping. Foi uma loucura! Ela não queria ficar no carrinho, nem no colo, nem dar a mão. Queria andar sozinha pelos corredores lotados. Quando tentávamos pegar, ela dava um show. Mas não ligamos, assim que ela começou a não aceitar dar a mão, o Marcio a pegou no colo e fomos para o carro. Ela foi chorando. Claro que não quis entrar, ficava apontando para o shopping, então explicamos que só voltaríamos lá para dentro se ela ficasse no carrinho, no colo ou se desse a mão. Ela parou de chorar e concordou. Voltamos. Ela realmente se comportpu melhor, só deixávamos que ela ficasse solta dentro das lojas, onde explorava tudo. Ela fica maluca em lojas de brinquedo, como toda criança, a minha sorte é que ainda não entendeu o conceito de comprar e ainda não pede as coisas.

O maior problema foi na hora de comer. Escolhemos comer fast-food para não demorar. Enquanto o Marcio ficou na fila, fiquei com ela em uma loja de brinquedos, só nos sentamos na hora que ele chegou com a bandeja. Eu tinha comprado um jogo da memória dos Backyardigans e levado lápis de cera e caderno. Mesmo com todas essas providências, ela só ficou quieta cinco minutos, antes de eu conseguir comer metade do meu sanduíche, ela já estava em pé na cadeira, querendo descer, correr, jogando as coisas no chão, não quis comer nada... um terror! O Marcio acabou de comer primeiro e voltou com ela para a loja de brinquedos enquanto eu terminava. Mas eu sei que esse não é o ideal.

Depois fomos ao fraldário, onde ela não parou um minuto para trocar a fralda. Quando saímos do shopping, eu estava exausta.
Nessas horas, chegamos a pensar que é melhor não fazer esse tipo de programa com criança, mas, por outro lado, acredito que ela tenha de se acostumar a isso, ela tem de aprender a obedecer, a dar a mão onde precisa, ficar no carrinho, ficar sentada à mesa pelo menos o suficiente para nós comermos.

Depois que saímos de lá, eu e Marcio conversamos bastante e chegamos à conclusão que precisamos ser mais duros com ela pois ela está muito desobediente, precisamos colocá-la de castigo quando não obedece, dar menos chances, ameaçar menos e fazer mais.

Claro que quando falo de castigo, é pouquinho tempo, mas ela precisa perceber que quando faz alguma coisa errada, vai ter alguma conseqüência. Ela precisa ter mais limites em casa para ter também na rua.

Ontem, ela também foi ao shopping, mas ficou na área infantil com o pai enquanto eu fui a um supermercado perto fazer as comprar de mês. É claro que ela adorou. Quando os encontrei, fomos comer de novo em um fast-food (coisa rara, já que vamos muito pouco, apesar de gostarmos). Dessa vez, ela ficou bem mais comportada, comeu um pouco e deixou terminarmos o nosso lanche.

Realmente, vemos em tudo isso como a vida muda, né? Tudo fica mais difícil, ir a um shopping comprar alguma coisa, fazer compras de mês, sentar para almoçar, comprar um presente... tudo muda, deixa de ser uma coisa simples e passa a ser uma verdadeira aventura; no final de um programa simples, estamos esgotados.

Quando voltamos para casa ontem, a Júlia estava exausta. Dormiu para caramba. Quando acordou, estava com tudo. Passei a noite brincando com ela, e ela estava um amor. Foi uma noite tão agradável, brincando, lendo histórias, desenhando, dançando, cantando. Quando fui colocá-la para dormir, eu estava feliz por aquelas horas tão felizes, sem estresse. E percebi que às vezes ficamos tão preocupados com hora para sair, para comer, para tomar banho, que perdemos momentos valiosos. Como ontem à noite, eu estava por conta dela, tivemos momentos deliciosos. Não que isso seja raro; mas ontem dei um valor maior pois tínhamos passado por momentos de estresse com ela.

Queria terminar dizendo que nada na minha vida vale mais a pena e me deixa mais feliz do que ver e ouvir a gargalhada da minha filha. tudo fica menor e perde a importância.

Vocês já passaram por algum momento de estresse assim na rua com seus filhos. Como agiram? Vou ficar esperando seus comentários para me sentir um pouco melhor. Acho que não sou a única, né?

Beijos e até o próximo post.

PS: A Júlia está cada dia falando mais palavrinhas. Nessa semana que passou, aprendeu a falar o nome de todos os amiguinhos. Muito lindo!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Aniversário: o que fazer?


Oi, amigas,


Quero começar o post de hoje dizendo que estou muito feliz por ver que vocês continuam acompanhando o blog e deixando suas opiniões. Isso é muito importante para mim. E espero que na minha próxima mudança de endereço (que será definitiva), vocês continuem comigo.

Adorei ler os comentários sobre o segundo filho e fiquei contente em ver que não sou a única a não estar preparada ainda para começar tudo de novo. Durante a semana toda, fui lendo os comentários de vocês, pensando, conversando com o Marcio, e acho que cheguei a uma conclusão: encomendar nosso segundo baby no ano que vem, para nascer em 2010, assim a Júlia terá uns três anos e meio, mais ou menos. Acho uma boa diferença, ela já estará maiorzinha e compreenderá um pouco melhor as coisas. E a diferença não será tão grande que impossibilitará que eles (ou elas) sejam companheiros e brinquem juntos. Vejo os irmãos do Marcio que têm uma diferença de quase 4 anos, apesar das brigas (que todos irmãos têm), eles são unidos, amigos, quando eram pequenos brincavam juntos, os amigos de um são amigos do outro... acho que eles têm um relacionamento muito legal; e o Marcio, que é dez anos mais velho do que o do meio, costuma parecer ter a idade deles quando está junto (sempre foi assim), e ele também é amigão dos amigos dos irmãos. Então, acredito que se os pais cultivarem a união da família, mesmo se a diferença for grande, não impedirá que sejam companheiros.

Na semana passada, quando escrevi o post, não tive coragem de dizer uma coisa sobre esse mesmo assunto, mas hoje vou me abrir. Sei que muitas vão dizer que é bobeira minha, principalmente as que têm mais de um filho ou as que não têm nenhum filho (eu também pensava assim antes de ser mãe), mas também acho que muitas das mães de primeira viagem como eu vão concordar que se sentem assim. Algumas amigas minhas já me falaram que pensam na mesma coisa.

Às vezes olho para a Júlia e me pergunto se vou conseguir amar outra criança da mesma forma que a amo, com tanta intensidade, com tanto abandono... será que cabe no meu coração? O Marcio se faz a mesma pergunta. Mas sei que toda mãe que têm mais de um filho diz que isso é plenamente possível. Tem mais alguém por aí que sente a mesma coisa que eu? Espero que sim!

Bem, até agora já escrevi muito e ainda não cheguei ao assunto de hoje: festa de aniversário. Faltam dois meses e meio para o aniversário de dois anos da Júlia (como passou rápido, né?). E vendo que falta tão pouco, percebi que estava atrasada para organizar uma festinha para ela. Comecei a fazer umas pesquisas e vi que estava difícil conseguir data e vi também, como era de se esperar, que as coisas estão bem caras. Pensei muito e acabei resolvendo fazer uma festinha pequena só para os amiguinhos dela, os que ela brinca pela manhã na praia e os do colégio. Nada grandioso, só uma tarde de diversão para ela e os amiguinhos. Uma mesinha simples com os personagens que ela ama (Backyardigans), comidinhas que crianças adoram e brinquedos. Na demais. Apesar de ser uma coisinha simples, acho que ela vai curtir. E vamos aproveitar o dinheiro que sobrar para fazer uma viagem de fim de semana com ela.

Essa foi a minha opção este ano, já que estou sem tempo de sair em campo pesquisando um lugar legal e com preço bom.

Qual é a opinião de vocês sobre festinhas de aniversário? Vocês acham que vale a pena gastar o maior dinheirão com uma superfesta? Eu confesso que se tivesse com mais dinheiro, faria uma festa maior. Sou da opinião que a criança pode até não se lembrar quando crescer, mas poderá ver nas fotos como curtiu no dia.

Bem, me contem o que vocês costumam fazer no aniversário de seus filhos, e se tiverem dicas de coisas legais e baratas, não deixem de escrever. Toda sugestão é bem-vinda.

A foto de hoje, eu tirei ontem, antes de irmos para a primeira festinha de coleguinha do colégio. Ela estava superfeliz em ir e fez questão de ir levando o presente, repetindo o nome do aniversariante durante todo o caminho e entregar o presente em mãos. Tirei algumas fotos, mas está cada dia mais difícil tirar foto dessa baixinha, ela não pára quieta, já quer ver a foto antes de eu bater, por isso vivo tirando fotos dela de costas, andando, saindo da foto, ou que já tenha saído! Então, não liguem se as fotos nem sempre forem as melhores, mas nessa idade é difícil!

Vou ficando por aqui, esperando seus comentários.

Beijos e até o próximo post.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Segundo filho, quando ter?







Oi, amigas,

Só estou escrevendo hoje pois ontem tinha um trabalho para entregar e, para variar, estava um pouco atolada.

Na semana passada, a Júlia estava de férias, então trabalhei um pouco menos; mesmo a babá estando com ela, não tenho a mesma tranqüilidade para produzir. Tinha planejado trabalhar no final de semana, mas não consegui, confesso que estava muito cansada. No sábado à tarde, o Marcio até saiu com ela para eu conseguir trabalhar um pouco, mas os meus olhos estavam fechando. Acabei aproveitando o tempo para tirar uma soneca. Eu estava merecendo!

Ontem, voltaram as aulas dela. Ela chorou na hora da entrada, fiquei com o coração apertadinho e esperei do lado de fora até ela parar de chorar, coisa que aconteceu logo. Quando cheguei em casa, liguei para saber como ela estava e me disseram que já estava participando das atividades normalmente. Fiquei mais tranqüila.

Hoje ela só fez uma manha, mas ficou. A professora me disse que ela passou o dia de ontem superbem, e realmente, quando fui buscá-la, estava feliz da vida. Isso é normal, é querer ficar com a mamãe. Essa ainda é uma característica forte na Júlia, mesmo estando no colégio. Ela exige muito a minha presença, até em casa quando está com a babá, ou na casa de outra pessoa, ela sempre me quer por perto. Tenho tentado me afastar um pouco, devagar, para ela se acostumar que nem sempre a mamãe está grudada com ela.

Bem, pelo título, vocês devem saber o assunto que resolvi abordar hoje. Conheço muitas mamães com filhos da idade da Júlia que estão animadas para partir para o segundo. Alguns bebês já até nasceram, outros estão prestes a chegar, outro acabaram de ser encomendados, e muitos já estão nos planos. Eu confesso que ainda não sei... estou na dúvida.

Por um lado, sei a importância de um irmão na vida de uma pessoa. Não consigo nem imaginar a minha vida sem minha irmã gêmea e meu irmão caçula. E quero proporcionar isso à Júlia. Sei também que o melhor é não esperar muito, para criar junto, ter o trabalho todo de uma vez, e quando eles crescerem, eu poder voltar a fazer as coisas que fazia antes e não começar tudo de novo. Além do companheirismo que cria entre eles.

Mas por outro lado, me questiono se estou pronta para recomeçar neste momento. Confesso que só de pensar no enjôo dos primeiros quatro meses, somado ao sono que sentia, não sei como encaixar isso na minha vida com a Júlia. Apesar de ter tido uma gravidez saudável, só gostei mesmo dos quinto, sexto e sétimo meses; não sinto nenhuma saudades dos outros meses: os primeiros com muito enjôo e vômitos, e os últimos, com azia e uma barriga "mega huge", como eu chamava na época.

E sei que ter um bebezinho em casa já tendo um bebezão não é fácil. Uma amiga me disse que se arrependeu tarde demais!

Sei que quero ter mais filhos, só não sei a hora certa. Não quero olhar para trás daqui a uns anos e me arrepender de ter esperado demais. Pelas minhas contas, até eu acertar a minha vida, parar de tomar pílula, começar as tentativas e esperar os nove meses, a Júlia já estará com quase três anos quando o bebê nascer. Isso me fez pensar que está na hora.

Além de tudo que já disse, também tem o lado financeiro. Principalmente depois que coloquei a Júlia na escola, penso muito nisso. A educação está tão cara, ainda mais aqui no Rio!

Bem, vocês devem estar percebendo a confusão em que estou, né?

O que vocês acham disso? Já se animaram? Vão esperar mais? E as mamães que já passaram por isso? Qual é a opinião de vocês?

Ah, hoje coloquei foto da minha princesa linda! Estou cada dia mais coruja! Ela está tão esperta também! Vou corujar um pouco: ela já segura o lápis direitinho, e com as duas mãos, acreditam? Às vezes, ela deita no chão e fica "desenhando", parece até uma mocinha. Ontem, ela estava desenhando em uma caderneta minha; na parte de baixo da folha, tinha um retângulo pequeno com a marca, ela ficou pintando ali dentro. Fiquei impressionada, é claro que ela não conseguiu, até porque a ponta do lápis de cera é muito grossa, mas fiquei surpresa só de vê-la tentar, e quando não conseguia com uma das mãos, tentava com a outra. Muito fofa!

Nessa última semana, ela começou a falar várias palavrinhas novas, agora está sempre repetindo o que falamos e o que a televisão fala também. Além de cantar o tempo todo! Uma delícia de fase!

Vou ficando por aqui, esperando seus comentários.

Beijos e até o próximo post.

PS: Acho que no mês que vem, o nosso site estará pronto. Vocês vão adorar. Vai ter muita coisa legal!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Só vai lá para brincar mesmo!

Oi, amigas,

Fiquei muito feliz em ver que vocês estão aqui comigo e já até deixaram comentários. Espero que continuem me acompanhando aqui até o nosso espacinho virtual ficar pronto. Eu e outras pessoas maravilhosas estamos projetando o site Mãe de Primeira, onde além do blog, teremos muitos cantinhos interativos; estamos fazendo isso com muito carinho e temos certeza de que vocês vão adorar! Logo, logo vai ficar pronto!

Bem, hoje resolvi comentar uma frase que sempre escuto de mães, pais e outras pessoas sobre a escola de Educação Infantil: "Ele só vai lá para brincar mesmo..." E essas pessoas acham que essa frase serve para justificar faltas ou, então, nem colocar o filho na escola. Respeito quem prefere esperar mais um pouco para colocar o filho na escola, só não concordo com essa desculpa, e nem poderia sendo pedagoga e tendo trabalhado em sala de aula por dez anos, né?

É claro que as crianças brincam na escola de Educação Infantil, criança tem mesmo que brincar, essa é a essência delas. Mas é um brincar diferente, um brincar pedagógico. Quando o corpo docente da escola é formado por bons profissionais, formados e capacitados, eles propõem brincadeiras, atividades que vão levar ao desenvolvimento da criança. Tudo que é feito e proposto para as crianças tem um objetivo bem definido, não é apenas uma brincadeira ou uma pintura, é uma atividade com objetivos. Mas, claro, também tem os momentos de brincadeira livre, nos quais as crianças podem escolher de que e com quem brincar.

Acreditando que na escola a Júlia estaria fazendo mais do que apenas brincando, sabendo que ali ela estaria sendo estimulada a se desenvolver, a interagir, resolvi colocá-la na escola. Algumas pessoas criticam ou olham com cara espantada: "Nossa, tão pequenininha e já está na escola", como se isso fosse uma maldade, ou como se eu quisesse me "livrar" da minha filha naquelas horas. Mas tomei essa decisão consciente de que para ela seria muito melhor estar em um ambiente propício para seu desenvolvimento, convivendo com outras crianças da mesma faixa etária e sendo atendida por profissionais capacitados. E é lindo ver o quanto está se desenvolvendo. E saber pelos outros pais o quanto os coleguinhas dela também estão se desenvolvendo.

Com esse post, não pretendo convencer ninguém a colocar o filho na escola antes do planejado, só mostrar que a escola de Educação Infantil é muito mais do que um espaço para a criança brincar. É um espaço para ela se desenvolver social, motora, emocional e cognitivamente, ou seja, um desenvolvimento integral.

Na quinta-feira, teve reunião no colégio da Júlia, para encerrar o bimestre e o projeto que tinha sido desenvolvido. A reunião foi muito boa, a professora nos contou bastante sobre as atividades deles na escola, nos mostrou os trabalhos feitos pela turma e nos entregou a avaliação do semestre. Uma avaliação como eu acredito que deve ser a avaliação em Educação Infantil: uma dissertação sobre a criança e seu desenvolvimento ali na escola. Nada de itens a serem preenchidos com códigos. Gostei muito mesmo.

Nesse dia, só tive um problema: deixei a Júlia em casa com a cozinheira e com a nova babá (que não dorme, só vem 3 vezes por semana, mas nesse dia veio para ficar com ela). Quando saí, deixei a Júlia jantando bem, me despedi, disse onde ia e saí. Mas depois que ela acabou de jantar, começou a chorar e me chamar. Pelo que elas me disseram, ficou chorando um tempão, sentida. Elas chegaram a me ligar, mas não me disseram que ela estava chorando, só que queria falar comigo; falei com ela e fiquei sossegada. Mas quando cheguei em casa, me contaram como tinha sido. A sorte foi que nesse dia o Marcio chegou mais cedo. Aí ela grudou nele e não soltou mais, e, claro, parou de chorar. Quando cheguei, ele tinha dado banho, colocado o pijaminha e ela já estava deitada mamando para dormir. Deitei ao lado dela e disse que já tinha chegado. Baixinho, contei a ela onde tinha ido, quem estava lá, como tinha sido e assegurei que eu sempre voltava para ela. Ela acabou de mamar e apagou.

A Júlia está realmente muito esperta, a babá vive falando "como essa menina é inteligente, ela sabe tudo!". Agora, ela está naquela fase se repetir tudo que a gente fala, é muito engraçado. E ela também já está falando várias outras palavrinhas sem repetir o que falamos. Mas o que está mais me chamando atenção é que ela agora vive cantando. É tão lindo! Ela canta do jeito dela, mas no ritmo certinho. Esses dias, estávamos no táxi, e ela começou a cantar Boi da cara preta, o motorista perguntou: "Ela está cantando Boi da cara preta? Dá para entender!" Ela canta assim: "Boi, boi, boi, boi dati peta". Muito fofa! Ela também canta Parabéns pra você e outras que aprende na escola. Ela vive cantando "ia, ia ô". No final de semana, estava cantando uma música da vovó, acho que é para a festa das avós na semana que vem.

Isso foi uma das coisas que percebi que ela desenvolveu na escola, a parte musical. Entre outras, claro.

Mas acho que vou parar por aqui porque já escrevi muito por hoje. Na semana que vem, conversamos mais.

Beijos e até o próximo post.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

É lindo!

Oi, amigas,

Estou aqui hoje para meu primeiro post "oficial" fora do Globo Online. E estou muito satifeita de continuarmos tendo o nosso cantinho de troca, mesmo que ainda não seja o definitivo.

Bem, hoje vou falar de um assunto que me encanta desde antes de ter a Júlia: o desenvolvimento cognitivo das crianças. É lindo observar como elas desenvolvem seu pensamento, como aprendem a dar soluções para os problemas mais simples do dia-a-dia, mas que para elas são verdadeiros desafios.

Vi muito isso na faculdade de Pedagogia e na pós em Psicopedagogia estudando Jean Piaget, que muitas de vocês já devem ter escutado falar, pelo menos nas escolas dos seus baixinhos. A beleza do trabalho de Piaget é exatamente ter percebido que as crianças não pensam como os adultos, que pensam diferente e por isso precisamos proporcionar a elas ambientes e estímulos desafiadores, para que possam cada vez mais desenvolver seu pensamento cognitivo.

O desenvolvimento cognitivo começa quando o bebê nasce e fica observando a própria mãozinha, o móbile ou os bichinhos do protetor de berço, por exemplo. E toda aquela observação e movimentos ainda involuntários dos bebês são importantíssimos para a apredizagem deles. E é importante dizer que o desenvolvimento ocorre como a construção de um edifício em que não dá para construir o segundo andar sem ter construído o primeiro antes. Isso quer dizer que não adianta nós, pais, ou os professores, tentarem ensinar alguma coisa que a criança ainda não esteja pronta para aprender, ela tem de ter os "andares anteriores" construídos para poder aprender aquilo.

Bem, acho que me animei e achei que estava fazendo um trabalho para a faculdade! Mas é porque esse assunto me encanta mesmo, e acho o máximo quando percebo na Júlia um pensamento anterior aos atos, quando vejo que ela está tentando solucionar um problema.

Por exemplo, um dia desses (na verdade já tem uns meses), pedi para ela guardar os sapatinhos no armário. Ela pegou um com cada mão, quando chegou no armário, parou e ficou pensando como poderia abri-lo. Voltou, me entregou os sapatinhos, se aproximou do armário de novo e abriu, voltou, pegou um sapatinho comigo, guardou, veio pegar o outro e guardou. Para nós, pode parecer um caminho enorme, mas foi a primeira solução que ela encontrou. E fui percebendo que conforme essa situação se repetia, ela foi refinando o pensamento, até que esses dias, ela segurou um dos sapatos embaixo do queixo, abriu a porta e guardou os dois de uma só vez. Não é lindo ver essa evolução?

É muito legal ver quando ela faz associações, quando escuta alguém falar alguma coisa e faz um gesto ou fala alguma palavrinha mostrando que reconhece aquilo. Por exemplo, antes da festa junina da escola, cada vez que eu falava "festa junina", ela começava a fazer os gestos da dancinha, ou seja, fazia a associação. Sempre que ela pega algum telefone, de verdade ou de mentira, coloca no ouvido e começa a chamar "bobó" ou "papai" pois sempre que estou falando com a minha mãe ou com o Marcio, coloco para ela falar também.

São tantos exemplos, se prestarmos atenção em nossos filhos, vamos ver isso acontecendo o tempo todo. Gostaria que vocês me contassem situações de seus filhos também. Como vocês devem ter percebido, sou uma apaixonada pelo assunto.

Ah, só mais uma coisa: para que as crianças se desenvolvam mais seguindo a própria capacidade, devemos estimulá-las a isso, deixando que façam as coisas sozinhas, que pensem, que cheguem às suas próprias conclusões. Às vezes, nós adultos não temos paciência em esperar a criança fazer do jeito dela e acabamos fazendo por elas ou ensinando do nosso jeito. Mas, sempre que possível, vamos deixá-los pensar e fazer as coisas sozinhos, isso é muito importante para o desenvolvimento cognitivo delas e para a autonomia. Dentre outras coisas, é isso que o construtivismo (que tanto ouvimos falar nas escolas) prega.

Bem, espero que tenham gostado desse primeiro post aqui. E vou ficar esperando comentários com "casos" com os filhos de vocês.

Beijos e até o próximo post.

PS: Tenho que familiarizar com as ferramentas deste site para aprender a colocar foto. Acho que já sei como é, mas vou mexer um pouco mais e depois coloco.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Estou aqui!

Oi, amigas,

Conforme prometi no último post no Globo OnLine, aqui estou eu de volta escrevendo o blog. Acho que não conseguiria ficar sem escrever sobre a Júlia e meus sentimentos e dúvidas sobre a maternidade. Já virou um vício!

Este endereço é temporário. Eu e um grupo de pessoas maravilhosas estamos criando um espaço virtual muito legal cheio de cantinhos para que possamos compartilhar ainda mais nossas experiências. Será muito legal! Assim que estiver pronto, avisarei a todas vocês. Enquanto isso, vamos trocando nossas idéias por aqui.

Hoje só vim aqui para dar um "oi, estou de volta", mas na segunda-feira, como de costume, estarei aqui escrevendo um novo post.

Mas quero aproveitar para agradecer por todos os comentários e emails e carinhosos que recebi. Sempre me surpreendo ao "conhecer" mais pessoas que lêem, se interessam, se identificam e curtem o blog. Espero que todos vocês continuem aqui comigo.

Bem, vou ficando por aqui.

Beijos e até o próximo post.